Fact Check: ISLAMISMO E WOKEISMO
Há mais de três décadas, Samuel Huntington cometeu a imperdoável heresia de afirmar o óbvio: que o conflito entre a civilização ocidental e o Islão não era uma invenção moderna, mas uma realidade com mais de treze séculos de existência. Pior ainda: teve o desplante de sugerir que o conflito se agravaria. Infelizmente para os arautos da negação permanente, os factos alinharam-se com o diagnóstico.
Desde a sua génese, o Islão não se limitou a pregar. Impôs-se. Expandiu-se à força de espada, não de tratados. Onde chegou, não fez coexistência: fez conversão, submissão ou erradicação. Muitos povos, culturas, religiões desapareceram. O Islão avançou durante um milénio, enquanto o Cristianismo recuava. As cruzadas, tão convenientemente demonizadas nos manuais escolares, não foram agressão, mas reacção.
A prĂłpria identidade europeia sĂł se consolidou em contraponto Ă agressividade islâmica. A Europa acordou verdadeiramente com o cerco de Viena, em 1683. Foi aĂ, e sĂł aĂ, que o recuo do IslĂŁo começou. DaĂ atĂ© hoje, foram escassos trĂŞs sĂ©culo e meio. Um sopro na histĂłria, em que o Ocidente se libertou, inventou, construiu, pensou, e avançou. E o mundo islâmico... estagnou. NĂŁo por falta de recursos, mas por ser portador de valores errados.
Durante a era do marxismo clássico, o conflito islâmico foi dissimulado. A repressĂŁo soviĂ©tica, paradoxalmente, congelou muitos focos de jihadismo. Mas bastou o colapso dessa ortodoxia totalitária para que emergisse o “islamismo”. NĂŁo como fĂ©, mas como ideologia polĂtica de guerra cultural. Com um detalhe instrutivo: reciclando a velha fraseologia da esquerda. Surgiu a estranha aliança entre Marx e MaomĂ©, agora, actualizada com as roupas carnavalescas do “wokismo” pĂłs-moderno.
O novo pacto doentio entre a jihad e os justiceiros sociais do Ocidente é real. Não há fronteiras entre a extrema-esquerda, o islamismo e a extrema-direita quando se trata de odiar o Ocidente. As manifestações em Berlim, Lisboa, Nova Iorque ou Paris a favor do Hamas, reúnem marxistas reciclados, neonazis recicláveis, jihadistas e idiotas úteis com diplomas em Estudos de Género.
Entretanto, em praticamente todos os focos de conflito planetário há um denominador comum: o IslĂŁo como actor beligerante. Contra judeus no MĂ©dio Oriente. Contra hindus na Caxemira. Contra cristĂŁos na NigĂ©ria, Moçambique e Filipinas. Contra budistas na Birmânia. Contra ortodoxos nos BalcĂŁs. Contra ateus na China. E, claro, contra outras seitas muçulmanas no IrĂŁo, SĂria, Iraque, PaquistĂŁo ou SudĂŁo. Um conflito com o mundo inteiro, mas cuja culpa, dizem-nos, Ă©... do Ocidente.
Os herdeiros do marxismo, agora de parafernália woke e pronome no crachá, continuam a recitar o mantra do "opressor versus oprimido", encaixando o Islão como eterno oprimido e o Ocidente como opressor. A existência de Israel, claro, é apresentada como a raiz de todos os males, uma fixação patológica que diz mais sobre quem a defende do que sobre a realidade.
Bernard Lewis desmontou esta narrativa pueril ainda em 1990. Lembrou que os colonizadores saĂram, os impĂ©rios acabaram, os recursos foram devolvidos, os ditadores ocidentais depostos e, no entanto, o ressentimento aumentou. A razĂŁo Ă© simples: o problema nĂŁo Ă© o que o Ocidente faz, Ă© o que o Ocidente Ă©.
A liberdade, a igualdade entre sexos, a laicidade, a democracia liberal, tudo isso é, para o islamismo, uma ofensa existencial. E eles dizem-no com clareza. Ayman al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden, explicou sem rodeios: “A nossa guerra com Israel não é sobre fronteiras, é uma jihad pela religião de Alá, até que esta domine.” Mas não é só Israel. O Ocidente inteiro é Dar al-Harb, o território de guerra.
Hoje, a jihad nĂŁo se faz apenas em Gaza ou no LĂbano. Faz-se nos bairros de Paris, nas escolas de Londres, nas universidades de Estocolmo. Faz-se com ataques, com exigĂŞncias, com insultos, com assassinatos e com silĂŞncios.
Imediatamente apĂłs o massacre terrorista de 7 de Outubro, o que fez a nova esquerda? Saiu em defesa das vĂtimas? NĂŁo!
Organizou manifestações pró-Hamas nas capitais europeias e americanas, com slogans como “Glória aos mártires”. As mesmas vozes que censuram microagressões e pronúncias impróprias, acharam aceitável glorificar actos de barbárie medieval.
Em Nova Iorque, Londres, Paris e Berlim, manifestações promovidas por grupos progressistas e universitários colaram-se aos slogans islamistas com total naturalidade.
Bandeiras do Hamas e cartazes a pedir “intifada global” foram exibidos... ao lado de bandeiras LGBTQ+ e trans.
Em Harvard, Columbia e Yale, mais de 30 grupos de estudantes declararam que Israel era o Ăşnico culpado pelo massacre de 7 de Outubro.
Em vez de protestarem contra o Hamas por assassinar civis, as manifestações universitárias acusaram... Israel de “apartheid”, “colonialismo” e, claro, de “genocĂdio”.
Num dos momentos mais surreais de 2023, uma coligação de grupos LGBTQ+ da Universidade de Berkeley organizou uma vigĂlia em homenagem aos palestinianos, mesmo sabendo que o Hamas executa homossexuais em pĂşblico.
Em 2024, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou Israel por "uso desproporcional da força", mas nĂŁo fez qualquer referĂŞncia Ă s atrocidades cometidas pelo Hamas. Os membros da Organização para a Cooperação Islâmica votaram em bloco, acompanhados por paĂses ocidentais influenciados pela nova ortodoxia woke, como a Noruega e a Irlanda.
Este é o resultado da fusão entre o relativismo moral pós-colonial e a militância islâmica. A equação é simples:
O Ocidente Ă© sempre o opressor. O "Outro" (mesmo que terrorista, misĂłgino e homofĂłbico) Ă© sempre o oprimido.
A palavra mágica “islamofobia” tornou-se uma arma semântica para silenciar qualquer crĂtica ao islamismo, mesmo quando este se traduz em decapitações, perseguições religiosas ou apartheid sexual.
No Reino Unido, um professor de Batley Grammar School foi forçado a viver escondido com escolta policial por ter mostrado uma caricatura de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão.
O governo e os media ajoelharam-se à turba islâmica que exigia a cabeça do blasfemo.
Onde estavam os "progressistas"? A condenar... o professor.
PolĂticos como George Galloway, trotskista reciclado e muçulmano honorário (eleito em Rochdale, 2024) fizeram campanha abertamente com base na causa palestiniana e nos votos da comunidade muçulmana, enquanto difamavam Israel e relativizavam o terrorismo.
Em Birmingham e Londres, há conselheiros municipais que apoiaram declarações públicas contra “a ocupação sionista” enquanto defendem leis inspiradas na sharia dentro das suas comunidades.
Em zonas de maioria muçulmana em França, Suécia, Bélgica e Reino Unido, há códigos de conduta paralelos onde as mulheres são pressionadas a cobrir-se, mesmo sendo europeias, e os homossexuais são aconselhados a "não provocar".
A esquerda, alegada defensora das liberdades civis? Silenciada pela interseccionalidade e pelo medo de parecer “islamofóbica”.
A aliança entre o islamismo polĂtico e a ideologia woke Ă© mais do que uma incongruĂŞncia: Ă© uma bomba moral.
De um lado, temos uma ideologia teocrática que despreza os valores liberais.
Do outro, temos uma elite ocidental decadente, autofágica, envergonhada da sua civilização e disposta a sacrificar a liberdade em nome da inclusão.
A esquerda woke nĂŁo se aliou ao IslĂŁo por partilhar os seus valores. Aliou-se por odiar os nossos.
O Ocidente acelera a sua própria desintegração, e a implosão vem de dentro.
Os comediantes autocensuram-se. Os jornalistas olham para o lado. E os polĂticos ajoelham.
Uma cortina de medo está a descer sobre o Ocidente. A mesma que desce sempre que a liberdade é sacrificada em nome do multiculturalismo descontrolado, da tolerância suicida ou da estupidez académica.
Há quem ainda não tenha entendido o que está em jogo. Mas em 2001, um punhado de passageiros do voo 93 da United Airlines compreendeu. Em quarenta minutos, souberam distinguir o bem do mal. E agiram. Não morreram como cordeiros. Lutaram, e salvaram centenas de vidas.
Detailed fact-check analysis of: ISLAMISMO E WOKEISMO
Há mais de três décadas, Samuel Huntington cometeu a imperdoável heresia de afirmar o óbvio: que o conflito entre a civilização ocidental e o Islão não era uma invenção moderna, mas uma realidade com mais de treze séculos de existência. Pior ainda: teve o desplante de sugerir que o conflito se agravaria. Infelizmente para os arautos da negação permanente, os factos alinharam-se com o diagnóstico.
Desde a sua génese, o Islão não se limitou a pregar. Impôs-se. Expandiu-se à força de espada, não de tratados. Onde chegou, não fez coexistência: fez conversão, submissão ou erradicação. Muitos povos, culturas, religiões desapareceram. O Islão avançou durante um milénio, enquanto o Cristianismo recuava. As cruzadas, tão convenientemente demonizadas nos manuais escolares, não foram agressão, mas reacção.
A prĂłpria identidade europeia sĂł se consolidou em contraponto Ă agressividade islâmica. A Europa acordou verdadeiramente com o cerco de Viena, em 1683. Foi aĂ, e sĂł aĂ, que o recuo do IslĂŁo começou. DaĂ atĂ© hoje, foram escassos trĂŞs sĂ©culo e meio. Um sopro na histĂłria, em que o Ocidente se libertou, inventou, construiu, pensou, e avançou. E o mundo islâmico... estagnou. NĂŁo por falta de recursos, mas por ser portador de valores errados.
Durante a era do marxismo clássico, o conflito islâmico foi dissimulado. A repressĂŁo soviĂ©tica, paradoxalmente, congelou muitos focos de jihadismo. Mas bastou o colapso dessa ortodoxia totalitária para que emergisse o “islamismo”. NĂŁo como fĂ©, mas como ideologia polĂtica de guerra cultural. Com um detalhe instrutivo: reciclando a velha fraseologia da esquerda. Surgiu a estranha aliança entre Marx e MaomĂ©, agora, actualizada com as roupas carnavalescas do “wokismo” pĂłs-moderno.
O novo pacto doentio entre a jihad e os justiceiros sociais do Ocidente é real. Não há fronteiras entre a extrema-esquerda, o islamismo e a extrema-direita quando se trata de odiar o Ocidente. As manifestações em Berlim, Lisboa, Nova Iorque ou Paris a favor do Hamas, reúnem marxistas reciclados, neonazis recicláveis, jihadistas e idiotas úteis com diplomas em Estudos de Género.
Entretanto, em praticamente todos os focos de conflito planetário há um denominador comum: o IslĂŁo como actor beligerante. Contra judeus no MĂ©dio Oriente. Contra hindus na Caxemira. Contra cristĂŁos na NigĂ©ria, Moçambique e Filipinas. Contra budistas na Birmânia. Contra ortodoxos nos BalcĂŁs. Contra ateus na China. E, claro, contra outras seitas muçulmanas no IrĂŁo, SĂria, Iraque, PaquistĂŁo ou SudĂŁo. Um conflito com o mundo inteiro, mas cuja culpa, dizem-nos, Ă©... do Ocidente.
Os herdeiros do marxismo, agora de parafernália woke e pronome no crachá, continuam a recitar o mantra do "opressor versus oprimido", encaixando o Islão como eterno oprimido e o Ocidente como opressor. A existência de Israel, claro, é apresentada como a raiz de todos os males, uma fixação patológica que diz mais sobre quem a defende do que sobre a realidade.
Bernard Lewis desmontou esta narrativa pueril ainda em 1990. Lembrou que os colonizadores saĂram, os impĂ©rios acabaram, os recursos foram devolvidos, os ditadores ocidentais depostos e, no entanto, o ressentimento aumentou. A razĂŁo Ă© simples: o problema nĂŁo Ă© o que o Ocidente faz, Ă© o que o Ocidente Ă©.
A liberdade, a igualdade entre sexos, a laicidade, a democracia liberal, tudo isso é, para o islamismo, uma ofensa existencial. E eles dizem-no com clareza. Ayman al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden, explicou sem rodeios: “A nossa guerra com Israel não é sobre fronteiras, é uma jihad pela religião de Alá, até que esta domine.” Mas não é só Israel. O Ocidente inteiro é Dar al-Harb, o território de guerra.
Hoje, a jihad nĂŁo se faz apenas em Gaza ou no LĂbano. Faz-se nos bairros de Paris, nas escolas de Londres, nas universidades de Estocolmo. Faz-se com ataques, com exigĂŞncias, com insultos, com assassinatos e com silĂŞncios.
Imediatamente apĂłs o massacre terrorista de 7 de Outubro, o que fez a nova esquerda? Saiu em defesa das vĂtimas? NĂŁo!
Organizou manifestações pró-Hamas nas capitais europeias e americanas, com slogans como “Glória aos mártires”. As mesmas vozes que censuram microagressões e pronúncias impróprias, acharam aceitável glorificar actos de barbárie medieval.
Em Nova Iorque, Londres, Paris e Berlim, manifestações promovidas por grupos progressistas e universitários colaram-se aos slogans islamistas com total naturalidade.
Bandeiras do Hamas e cartazes a pedir “intifada global” foram exibidos... ao lado de bandeiras LGBTQ+ e trans.
Em Harvard, Columbia e Yale, mais de 30 grupos de estudantes declararam que Israel era o Ăşnico culpado pelo massacre de 7 de Outubro.
Em vez de protestarem contra o Hamas por assassinar civis, as manifestações universitárias acusaram... Israel de “apartheid”, “colonialismo” e, claro, de “genocĂdio”.
Num dos momentos mais surreais de 2023, uma coligação de grupos LGBTQ+ da Universidade de Berkeley organizou uma vigĂlia em homenagem aos palestinianos, mesmo sabendo que o Hamas executa homossexuais em pĂşblico.
Em 2024, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou Israel por "uso desproporcional da força", mas nĂŁo fez qualquer referĂŞncia Ă s atrocidades cometidas pelo Hamas. Os membros da Organização para a Cooperação Islâmica votaram em bloco, acompanhados por paĂses ocidentais influenciados pela nova ortodoxia woke, como a Noruega e a Irlanda.
Este é o resultado da fusão entre o relativismo moral pós-colonial e a militância islâmica. A equação é simples:
O Ocidente Ă© sempre o opressor. O "Outro" (mesmo que terrorista, misĂłgino e homofĂłbico) Ă© sempre o oprimido.
A palavra mágica “islamofobia” tornou-se uma arma semântica para silenciar qualquer crĂtica ao islamismo, mesmo quando este se traduz em decapitações, perseguições religiosas ou apartheid sexual.
No Reino Unido, um professor de Batley Grammar School foi forçado a viver escondido com escolta policial por ter mostrado uma caricatura de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão.
O governo e os media ajoelharam-se à turba islâmica que exigia a cabeça do blasfemo.
Onde estavam os "progressistas"? A condenar... o professor.
PolĂticos como George Galloway, trotskista reciclado e muçulmano honorário (eleito em Rochdale, 2024) fizeram campanha abertamente com base na causa palestiniana e nos votos da comunidade muçulmana, enquanto difamavam Israel e relativizavam o terrorismo.
Em Birmingham e Londres, há conselheiros municipais que apoiaram declarações públicas contra “a ocupação sionista” enquanto defendem leis inspiradas na sharia dentro das suas comunidades.
Em zonas de maioria muçulmana em França, Suécia, Bélgica e Reino Unido, há códigos de conduta paralelos onde as mulheres são pressionadas a cobrir-se, mesmo sendo europeias, e os homossexuais são aconselhados a "não provocar".
A esquerda, alegada defensora das liberdades civis? Silenciada pela interseccionalidade e pelo medo de parecer “islamofóbica”.
A aliança entre o islamismo polĂtico e a ideologia woke Ă© mais do que uma incongruĂŞncia: Ă© uma bomba moral.
De um lado, temos uma ideologia teocrática que despreza os valores liberais.
Do outro, temos uma elite ocidental decadente, autofágica, envergonhada da sua civilização e disposta a sacrificar a liberdade em nome da inclusão.
A esquerda woke nĂŁo se aliou ao IslĂŁo por partilhar os seus valores. Aliou-se por odiar os nossos.
O Ocidente acelera a sua própria desintegração, e a implosão vem de dentro.
Os comediantes autocensuram-se. Os jornalistas olham para o lado. E os polĂticos ajoelham.
Uma cortina de medo está a descer sobre o Ocidente. A mesma que desce sempre que a liberdade é sacrificada em nome do multiculturalismo descontrolado, da tolerância suicida ou da estupidez académica.
Há quem ainda não tenha entendido o que está em jogo. Mas em 2001, um punhado de passageiros do voo 93 da United Airlines compreendeu. Em quarenta minutos, souberam distinguir o bem do mal. E agiram. Não morreram como cordeiros. Lutaram, e salvaram centenas de vidas.